terça-feira, 28 de junho de 2011

Um sonho gastronômico


O sonho é uma linha tênue entre o mundo real e o imaginário. É como um banquete: traz alegria, satisfação e realização. Podemos sonhar numa calma noite de sono ou mesmo acordado. Existem sonhos que podemos pegar com nossas próprias mãos e outros que se perdem sem que possamos fazer nada.

Em um segundo de sonho, podemos viver algo surreal como sentir as nuvens sob nossos pés, enquanto pintamos o mar com a Aurora Boreal. É nesse breve momento que controlamos a chuva, fazemos descer uma cachoeira de chocolate da Lua e pegamos as estrelas no colo. O leve sopro do vento nos leva para onde quisermos, seja um lugar onde possamos sentir o gosto das cores e ouvirmos a música orquestrada pelas flores ou vagar pelo firmamento negro e estrelado carregado pelas nebulosas. A sensível distinção entre sonho e realidade se distancia muito até o nosso leve despertar.

Esta sensação descrita acima mais parece um quadro pintado por Salvador Dalí, retocado por Pablo Picasso e finalizado por Michelangelo. Pode até parecer um sonho, mas não é. Estamos simplesmente experimentando uma das deliciosas pizzas do Mr. Lenha pela primeira vez.

Aqui no restaurante, nós sonhamos acordados quando o primeiro pedaço de pizza nos leva a uma percepção única do sabor da farta camada de nutella quente, aromática e apetitosa, com rodelas de uma banana doce e afável, contrastando com o cremoso sorvete derretendo sobre a massa macia. Para dar um toque ainda mais saboroso, podemos colocar uma deliciosa camada de mozarela derretida que desmancha na boca. Agora, vamos acordar para descobrirmos o verdadeiro significado de sonhar acordado.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A verdadeira história da pizza


Na grande lista de comidas típicas, nos vem logo à cabeça a nossa feijoada brasileira, o hambúrguer americano, o churrasco argentino, os nachos mexicanos, o sushi japonês, as tapas espanholas, o bacalhau português, o chucrute alemão, o escargot francês, o ceviche peruano e a pizza italiana. Epa, pizza italiana!?

Pode parecer estranho, mas o prato símbolo da Velha Bota não nasceu na Itália. Que tal conhecer um pouco mais dessa delícia, carro-chefe aqui do Mr. Lenha?

Nas areias que já foram palco da bela rainha Cleópatra e do enigmático rei Tutancâmon, nasceu uma fina massa em formato de disco chamada “piscea”, surgindo daí o nome pizza. De acordo com a história, a iguaria de origem egípcia, tem mais de seis mil anos, e era temperada com ervas locais, com uma textura semelhante ao pão sírio. Isso quer dizer que a pizza é mais antiga que as Pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos.

Milhares de anos se passaram até a massa egípcia chegar ao Velho Continente. Os italianos, por sua vez, a acolheram tão bem que hoje é símbolo da culinária do país. Mas foi em Nápoles, no ano de 1889, que recebeu os ingredientes que a tornaram famosa em todo o mundo.

Os reis italianos Umberto I e Margherita foram visitar a ensolarada cidade de Nápoles, na região de Campânia, onde as pizzas já faziam sucesso, mas ainda em um formato anterior ao atual. Foi então que um entusiasta pizzaiolo, chamado Raffaele Espósito, acrescentou sobre a massa, molho de tomate, mozarela, rodelas de tomate e manjericão. Essa história, contada aqui no blog no dia 13 de maio, marcou o nascimento da pizza no formato que conhecemos até hoje. Para relembrar clique aqui.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O fantástico mundo do Mr. Lenha


Aos poucos, a madeira entra em combustão, o forno aquece e as massas se preparam para adquirirem a forma e o paladar final. Sem dúvida é uma sequência das mais deliciosas.

As pizzas estão a postos para iniciar a sua trajetória. Quando a primeira entra, as lenhas, em chamas, exalam sobre ela os vapores aromáticos, impregnando um leve sabor defumado à iguaria. A temperatura do forno chega a quase 550°, deixando a pizza pronta rapidamente, com uma massa dourada, crocante por fora e macia por dentro, com um recheio quente, apetitoso e derretido.

A primeira fornada é anunciada, espalhando pelo ambiente um perfume estonteante. A forma tradicional de fazer a receita é secular e artesanal.

Permeando o salão com sua fragrância, a pizza ruma para um fim derradeiro. A cada pedaço, o felizardo comensal sente cada fase do delicado preparo. Desde o manuseio da massa, passando pela adição dos ingredientes, a pizza chega quentinha à mesa, pronta para ser saboreada e degustada vagarosamente. Este é o fantástico mundo do Mr. Lenha.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Um quê de magia a cada garfada


Vamos viajar a dois universos que, apesar de parecerem totalmente distintos, guardam inúmeros traços em comum.
           
De um lado, a magia, envolta em segredos e mistérios, e que tem como pilar central o estudo da natureza e sua relação com o homem. De outro, a gastronomia, que utiliza ingredientes da natureza para encantar e aguçar o paladar do homem. Coincidência, não!?

Para preparar uma poção mágica, por exemplo, é necessário combinar os elementos de forma absolutamente perfeita. O mesmo vale para a gastronomia: para que a receita seduza pelo aroma, sabor e beleza é preciso uma harmonização perfeita dos ingredientes.

Vamos utilizar como base para estudo a mágica pizza Genovese. A massa caseira, farta e macia, regada ao molho de tomate italiano, recebe uma generosa camada de mozarela derretida, finas fatias de lombo canadense coberto por um cremoso catupiry e, para finalizar, a delicadeza do alho poró, que proporciona um aroma característico.

As sutis nuances gastronômicas da pizza Genovese devem-se aos segredos de uma culinária rica em detalhes e mistérios, comparados somente à magia.

Assim, nós aqui no Mr. Lenha, primamos pela qualidade da nossa cozinha. Servimos receitas caseiras, mas que guardam um tom de magia, para conquistar os amantes da boa comida.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Azeite, um alimento dos deuses


Os raios caíam do céu. Os vulcões cuspiam chamas. Os mares revoltosos. E os ventos incessantes eram o prenúncio de embate no Monte Olimpo. Os templos erguidos, os sacrifícios e as oferendas eram inúteis para conter a fúria dos deuses.

A Grécia foi dividida pelo soberano Zeus e cada Deus comandaria sua cidade. A mais importante de todas, Cécropés, foi disputada por Poseidon, Deus dos Mares, e por Palas Atena, Deusa da Sabedoria. Cada divindade precisava oferecer um presente à cidade e Zeus seria o responsável pelo julgamento.

O poderoso Poseidon, sem hesitar, proferiu um golpe com seu imponente tridente e fez brotar uma majestosa fonte de água salgada com cavalos negros, que representariam os oceanos e a força de seu reino. Por sua vez, a doce e sábia Atena, fez nascer uma suntuosa Oliveira com suas frutas, que alimentariam todo o Mediterrâneo. O óleo de seu fruto seria o ouro líquido, que traria riqueza e curaria doenças. Sua árvore forneceria belas flores, sombra aos cansados e sua madeira adornaria os altares.

Zeus se encantou pela beleza e sabor que brotavam da árvore e batizou a cidade com o nome da Deusa. Das mãos de Atena, surgia a primeira Oliveira, que viria a se tornar símbolo do país por sua força e vida. A mesma árvore perdura lá até hoje, no templo da Deusa da Sabedoria.

Apesar de mitológica, a história nos faz acreditar que o azeite é sim uma criação dos deuses para agraciar os seres humanos. E, até hoje, a Grécia nos presenteia com ricos e saborosos temperos, sempre presentes na gastronomia contemporânea.

Aqui no Mr. Lenha, diversas receitas são concebidas com o aroma único e peculiar do azeite. São antepastos, saladas, pratos, paninis e pizzas. Um verdadeiro manjar dos deuses!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Culto ao pão


Hoje é o Dia do Pão!
O símbolo do alimento.
A data merece comemoração!
São tantas delícias para escolher,
Pena que eu só posso comer um de cada vez.
Então vou começar pelo pão francês.
Para o meu deleite
Em seguida vou devorar
O Pão árabe, o pão sovado e o pão de leite.
A dúvida me arrebata:
Qual será o próximo?
Pão de forma, de centeio ou ciabata?
O pão quentinho com manteiga derretida
Leva-me ao delírio,
Vou raspar o farelo do pão careca,
E partir para o pão Sírio.
Vou descansar para o segundo tempo,
Sentar-me no banco
De olho no pão italiano e no pão branco.
Devoro a focaccia e o pão preto
E enquanto o forno aquece,
Decido experimentar um pão de mel antes de comer a baguete.
Não penso em mais nada,
Somente em rechear uma bisnaga.
Já não sinto mais fome
Estou comendo de olho grande.
Mesmo assim, vou devorar o corniccione.
Não vou me sentir mal,
Pois vou comer também um pão integral.
O melhor eu deixo para o final,
Não há nada que mais me anime
Do que uma deliciosa receita de Panini.
E para encerrar a comemoração de hoje
Vou adoçar o paladar com o pão doce.
O Mr. Lenha homenageia nesta poesia
O pão nosso fresquinho de cada dia.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Uma fornada fresquinha


Um fio dourado desce pela ponta da garrafa de azeite até banhar um delicioso pão italiano fresco e crocante. Cubinhos de tomates vermelhos e suculentos, acrescidos pelo sabor do alho e pelo aroma do manjericão completam, com perfeita harmonia, um dos mais famosos antepastos italianos, a deliciosa e tradicional bruschetta.

Mas vem depressa que está para sair outra fornada fresquinha. Quando é retirada do forno à lenha, o cheiro se espalha por toda a casa. É impossível esconder o encantamento. Não há como conter o desejo de dar uma mordiscada, enquanto o aroma aguça o paladar e desperta os nossos sentidos mais primitivos.

A bruschetta nasceu na Itália, na fronteira de duas regiões que se contrastam. De um lado, banhada pelo mar Adriático, a rústica e introspectiva região de Abruzzo, marcada pelos montes Apeninos e cercada por vales e montanhas. Do outro lado, a badalada vizinha Lazio, cuja capital é a movimentada província de Roma. A beleza e a agitação da Fontana de Trevi e do Coliseu se chocam com a calmaria das tenras montanhas e dos pastores locais.

As regiões do Lazio e de Abruzzo cortam a Itália de lado a lado, do mar Adriático ao mar Tirreno. E dessas regiões, surgiu a bruschetta, receita tão adorada na Velha Bota e reproduzida à altura por nós, aqui do Mr. Lenha.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pequenina, mas essencial!


Dona de um sabor extraordinário, a azeitona traz personalidade aos pratos que têm a honra de contar com a sua presença. Muito querida pela maioria dos brasileiros, ela divide corações: uns preferem a verde, outros, a preta. Mas o importante é tê-la sempre no prato nosso de cada dia.   

A azeitona verde tem gosto levemente amargo com certa nuance azeda e é colhida antes de amadurecer. A preta, por sua vez, é mais suave, ligeiramente adocicada. Sua cor escura deriva do tempo em que a fruta permanece na oliveira. Quanto mais escura, mais maduro é o fruto e mais delicado o sabor.

Aqui no Mr. Lenha, a azeitona preta dá personalidade a várias pizzas como a Caprese, a Romana, a Pompéia, a Tonno e a tradicional Portuguesa. O sabor único da fruta é capaz de realçar outros ingredientes e cria uma perfeita harmonia entre eles. O contraste da cor, assim como o paladar especial fazem da azeitona preta um item singular e muito especial na casa. É, sem dúvida, uma das peças-chave da gastronomia.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O aperitivo dos amigos



Uma linguiça calabresa, cortada em fatias finas, acompanhada de rodelas de cebola exala um cheiro único e característico. Quando os palitos começam a espetar a iguaria, é dado início a uma saborosa degustação involuntária e instintiva. Para acompanhar, vale uma cerveja bem gelada, um chope, um refrigerante, um suco ou, até mesmo, um bom vinho.

A nossa tradicional calabresa acebolada representa muito mais do que um simples petisco. Está cercada de símbolos e significados. Representa, por exemplo, a amizade, quando sentamos com nossos amigos e comemos durante o happy hour. E representa a diversão, durante aquele bate papo animado, enquanto o prato esvazia.

Aqui, a linguiça calabresa é assada na lenha com cebola e servida na mesa com o corniccione, um pão tipicamente italiano preparado artesanalmente. A insuperável arte de comer toca o nosso apetite com a sutileza de uma flor e a fome chega com a ferocidade de um tsunami. O melhor remédio é vir aqui no Mr. Lenha e degustar o aperitivo. Com os amigos, é claro!